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Desavença

        "Preciso ser forte", é o que se passa em minha cabeça quando as lágrimas quase escorrem pelo rosto, angústia que aperta, e o coração bate forte, contradizendo o pensamento.
        E a mão, desobediente, faz o oposto do que lhe é ordenado. "Como ousa?". Não seriam as mãos, os braços e todo o resto subordinados do cérebro?
        Mas espere, o coração também faz parte de "todo o resto"! No entanto, eis a origem da desordem! Altamente persuasivo e de péssima influência...
        "É inútil lutar...". Dou o braço a torcer e me rendo à vontade momentânea. Então uma voz doce ao telefone me conforta o peito e alivia toda a tensão. "Valeu a pena!".
          

Comentários

  1. gostei, tem muitos textos GIGANTES que tem em blogs por ae que dizem a mesma coisa de uma forma totalmente desnecessária ao meu ver, realmente achei bem legal o texto, parabéns Júlia^^

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    1. Valeu, Vitor! Se eu escrever textos grandes NEM EU leio depois, hehe...

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  2. Nem sempre coração e cérebro trabalham juntos. Mas eu acho que se um deles se sobrepõe ao outro, existe uma razão pra isso!

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    Respostas
    1. Pois é! Essa disputa entre "o que é certo" e "o que quero fazer" nem sempre entra em consenso. Daí o primeiro vence apenas se eu conseguir ser forte o bastante pra me conter. Senão, acabo fazendo o que tenho vontade mesmo.

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  3. Anônimo21:11

    Escolhas :/... más escolhas geram angústia, já que ficamos remoendo com elas.
    Oi ^^ (me pergunto se irá ler isto :P)

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  4. Anônimo05:54

    Vc sabe qm sou né? Desculpe por invadir sua privacidade :X... e OI :D

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Vento

Não tão visível quanto as mudanças físicas, mas talvez mais importantes, são as transformações internas que o passar do tempo nos traz. Às vezes me pego lembrando de como costumava pensar nas coisas ao meu redor. Era simples: se ainda não tinha uma opinião formada sobre alguma coisa era só perguntar pra mamãe e sua resposta se tornava verdade absoluta. Os tempos mudaram... O que sempre foi considerado certo, agora se torna questionável e o que parecia errado passa a ter diversos pontos de vista. Diferente de outrora, vivo em constantes choques de realidade. Mas me sinto bem com isso. Gosto de perceber que há uma evolução dentro de mim, que os dias passam e com eles eu amadureço! E se o preço a pagar é a perda da juventude, eu desisto de ser Peter Pan.

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