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Desavença

        "Preciso ser forte", é o que se passa em minha cabeça quando as lágrimas quase escorrem pelo rosto, angústia que aperta, e o coração bate forte, contradizendo o pensamento.         E a mão, desobediente, faz o oposto do que lhe é ordenado. "Como ousa?". Não seriam as mãos, os braços e todo o resto subordinados do cérebro?         Mas espere, o coração também faz parte de "todo o resto"! No entanto, eis a origem da desordem! Altamente persuasivo e de péssima influência...         "É inútil lutar...". Dou o braço a torcer e me rendo à vontade momentânea. Então uma voz doce ao telefone me conforta o peito e alivia toda a tensão. "Valeu a pena!".           

Grito de silêncio

Existem dois tipos de pessoas: as ouvintes e as falantes. As falantes são aquelas que adoram se expressar. Não importa se é uma grande realização ou um fato triste que lhes ocorreu, elas precisam contar isso a alguém. E aí entra o segundo tipo, os ouvintes! São considerados bons amigos e quando alguém precisa desabafar eles estão sempre à disposição. De modo geral, as pessoas são naturalmente egoístas. Perguntam "Como vai?" sem se importarem de fato com a resposta, apenas ansiando por um "E você?" para contar algo particular. E apesar dessa separação entre ouvintes e falantes, no fundo todos só querem se sentir queridos e ter a consideração de alguém. É claro que há mais falantes do que ouvintes no mundo. Sorte dos tagarelas existir pessoas dispostas a ajudar, às vezes apenas prestando atenção no que o outro tem a dizer. Mas espere... Se os ouvintes são lembrados apenas quando alguém tem algo a dizer, quando eles têm voz? Bom, no fim das contas um psicólogo se