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Desavença

        "Preciso ser forte", é o que se passa em minha cabeça quando as lágrimas quase escorrem pelo rosto, angústia que aperta, e o coração bate forte, contradizendo o pensamento.         E a mão, desobediente, faz o oposto do que lhe é ordenado. "Como ousa?". Não seriam as mãos, os braços e todo o resto subordinados do cérebro?         Mas espere, o coração também faz parte de "todo o resto"! No entanto, eis a origem da desordem! Altamente persuasivo e de péssima influência...         "É inútil lutar...". Dou o braço a torcer e me rendo à vontade momentânea. Então uma voz doce ao telefone me conforta o peito e alivia toda a tensão. "Valeu a pena!".           
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Grito de silêncio

Existem dois tipos de pessoas: as ouvintes e as falantes. As falantes são aquelas que adoram se expressar. Não importa se é uma grande realização ou um fato triste que lhes ocorreu, elas precisam contar isso a alguém. E aí entra o segundo tipo, os ouvintes! São considerados bons amigos e quando alguém precisa desabafar eles estão sempre à disposição. De modo geral, as pessoas são naturalmente egoístas. Perguntam "Como vai?" sem se importarem de fato com a resposta, apenas ansiando por um "E você?" para contar algo particular. E apesar dessa separação entre ouvintes e falantes, no fundo todos só querem se sentir queridos e ter a consideração de alguém. É claro que há mais falantes do que ouvintes no mundo. Sorte dos tagarelas existir pessoas dispostas a ajudar, às vezes apenas prestando atenção no que o outro tem a dizer. Mas espere... Se os ouvintes são lembrados apenas quando alguém tem algo a dizer, quando eles têm voz? Bom, no fim das contas um psicólogo se

Vento

Não tão visível quanto as mudanças físicas, mas talvez mais importantes, são as transformações internas que o passar do tempo nos traz. Às vezes me pego lembrando de como costumava pensar nas coisas ao meu redor. Era simples: se ainda não tinha uma opinião formada sobre alguma coisa era só perguntar pra mamãe e sua resposta se tornava verdade absoluta. Os tempos mudaram... O que sempre foi considerado certo, agora se torna questionável e o que parecia errado passa a ter diversos pontos de vista. Diferente de outrora, vivo em constantes choques de realidade. Mas me sinto bem com isso. Gosto de perceber que há uma evolução dentro de mim, que os dias passam e com eles eu amadureço! E se o preço a pagar é a perda da juventude, eu desisto de ser Peter Pan.

1ª Nostalgia.

Ontem foi um dia de muitos acontecimentos: tirei meu título de eleitor, fiz minha carteira de trabalho, minha matrícula na UFU e minha conta universitária. UFA! Começa a cair a ficha de que agora é real, estou virando "gente grande"! Querendo ou não, a cada dia que passa faz pesar mais a carga de responsabilidade sobre mim. Ao mesmo tempo que me sinto integrada, parte de um grupo, e feliz por isso, logo me lembro de que não tem mais volta. E aquela aspiração de envelhecer de alguns anos atrás já não faz mais sentido. Ingenuidade... Pensar que poderia haver algo melhor na vida do que não precisar pensar em nada sobre ela. Ser criança! Divertir-se com balões coloridos e com barulo do molho de chaves em movimento... Fim. Triste e inevitável fim de mais uma fase da vida. É, valeu a pena.

Começo, meio

Já deve ter acontecido com vocês um desejo repentino de começar algo novo, extremamente empolgante à primeira vista. O fato é que isso acontece o tempo todo comigo e por algum motivo eu não consigo concluir o que começo. Seja uma atividade esportiva, artesanal, ou até mesmo um livro, no meio do processo eu acabo me frustrando por não ser tudo o que eu esperava e por fim deixo de lado, inacabado. Penso ser parecido com o que me acontece quando me relaciono com as pessoas. Alguém novo, novas expectativas, mesmas frustrações. Às vezes acho que nunca será o bastante pra mim... Bom, uma coisa é certa: se tratando de atividades ou de pessoas, eu continua na busca do que faz feliz e me satsfaça por completo, ainda que minha idealização pareça, inclusive pra mim, um tanto utópica.

Why is so important to write sentences in english?

Eu não consigo entender o porquê das pessoas (brasileiras) valorizarem a língua inglesa. A maioria delas escreve frases simples, que não exige um amplo conhecimento na língua e já acham que estão com tudo. Aposto que a intenção primordial é obter mais atenção e conseguir a tão famosa e desejada popularidade. Isso sem falar dos casos em que a pessoa comete erros na escrita! Resultado: a pessoa não reconhece seu erro e continua se sentindo o ser mais interessante do mundo, apoiada inclusive por alguns amigos que também não detectam o erro. Vamos valorizar nossa língua um pouquinho, galera! Afinal, já estamos muito “americanizados” para importar mais uma coisa dos “States”. O que acham?

O que serei quando crescer?

A questão é "vou crescer?" hehe... Bom, eu sou o tipo de pessoa que não faz a menor idéia do que quer fazer da vida. Por que temos que escolher só uma coisa pra fazer até morrer? Alguém gosta de um tipo só de comida ou um tipo só de música? E nem adianta dizer que eu posso fazer mais de uma faculdade porque eu acho importante considerar o fato de eu poder estar morta a qualquer momento. Então a primeira escolha deve ser a melhor, MAS QUAL? Eu me dou muito bem com os números, porém tenho sido cada vez mais cativada pela língua portuguesa. Uma coisa é certa: não quero ser professora. Realmente espero não "pagar língua" quanto a isso. Outra categoria de cursos que não pretendo fazer é a das Artes. Não levo muito jeito pra essas coisas... Ainda assim restam muitas opções, as quais são todas vistas por mim como filhas, nenhuma é melhor que a outra. A questão do salário pode ajudar na hora de escolher o curso, pois quero atuar em uma área que eu tenha bastante conheciment